EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO,
Vimos, com muito orgulho e entusiasmo, que ainda restam cidadãos que buscam a verdade e a justiça.
Temos acompanhado, com preocupação, o desenrolar dessa polêmica sobre a criação ou não de mais um campo de concentração para os índios a que dão o nome de “reserva indígena”. Esta, especialmente, porque, além de tudo, põe em risco a segurança nacional uma reserva contínua na fronteira, numa área em que as riquezas do subsolo despertam a ganância de outras nações.
Nossos índios, segregados em guetos gigantescos, ficam impedidos de se desenvolverem e de participarem da vida da nação. Por que negamos aos índios o direito à civilização? Esta é uma segregação odiosa. Por que não ouvimos o que diz Jonas Marcolino, da nação Macuxi? Ele provou que o índio é tão competente quanto qualquer outra pessoa e que quer participar da vida da nação, como cidadão igual a qualquer um.
Se a nossa Constituição assegura a igualdade de direitos e de deveres para todos os brasileiros, porque esta distinção entre índio e brasileiro? O Ministro Jobim disse que não existe índio brasileiro, existe brasileiro índio. Eu preferia que tivesse dito: existem apenas brasileiros. Todos são iguais perante a lei. Devemos dar aos índios o direito de se aculturarem, sem barreiras e sem guetos. Sem essas reservas ridículas que não passam de campos de concentração, que os mantém na Idade da Pedra, para o gáudio de alguns milhares de ONGs que exploram a região.
Parabéns, Ministro Marco Aurélio. Enfim um brasileiro de verdade fala em defesa deste país.
Que Deus o ilumine sempre.
Ester Jaqueline Azoubel
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