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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nosso homem em Havana

On 26/02/2010, In politica, By admin
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Um cadáver, negro, 42 anos, operario da construção civil, da resistência pacifica cubana, fez o mundo render-se aos fatos: o Presidente do Brasil, Lula da Silva, é uma fraude. O mundo descobriu, por fim, que o Rei está nú.

Sim, Orlando Zapata Tamayo, assassinado cruelmente pelo regime comunista dos irmãos Castro, desnudou, para vergonha dos brasileiros, a falsidade que se esconde nas palavras eloqüentes e valentes do ex-metalúrgico, Lula da Silva, a favor dos direitos humanos, a favor dos pobres e desfavorecidos, a favor da democracia. Tudo mentira, pura verborragia.

O cadáver de Zapata fez o sr. Lula da Silva pronunciar as palavras mais torpes e não solidária que se podia pronunciar na ocasião: “nós temos que lamentar. Mas lamentar, eu diria, como ser humano, de alguém que morreu, e alguém que morreu porque decidiu fazer uma greve de fome” transformando a vítima em carrasco de si mesma.

Em nenhum momento o sr. Lula da Silva considerou que a greve de fome, por quase 90 dias, a que Zapata, heróicamente se submeteu, era um protesto contra o tratamento desumano recebido pelos presos de consciência do regime Cubano. Tentou esconder o que todos sabem: a greve de fome foi conseqüência e não causa.

Orlando Zapata, herói da resistência pacifica cubana, assassinado cruelmente pelo regime cubano, sob o olhar complacente do sr, Lula da Silva, merece nossas homenagens. Este negro simples, cubano, que nada mais queria senão liberdade para o seu povo , mostrou ao mundo o que o Presidente do Brasil, sr. Lula da Silva, entende por Direitos Humanos: torturar e matar dissidentes dos regimes de esquerda não é crime. Mostrou que, em Cuba, o sr. Lula da Silva, preferere “fazer negócios sobre cadáveres” a falar de Direitos Humanos, violados sistematicamente há mais de 50 anos na Ilha.

Ora, que os cubanos enterrem seus dissidentes mortos, afinal, “problemas de direitos humanos todos os países tem”, segundo o denominado Garcia Top Top, assessor para assuntos internacionais do sr. Lula da Silva.

Devemos agradecer a Orlando Zapata. O seu sacrifício pela pátria, por seu povo, deu visibilidade, como um efeito colateral, às contradições do ex-metálurgico, Presidente do Brasil. Deste homem que é capaz nos negócios comerciais com Cuba e, ao mesmo tempo, ignora a petição dos dissidentes, deixando-os à sanha assassina dos irmãos Castro.

Obrigado, Orlando Zapata Tamayo. Você conseguiu. Você mostrou ao mundo: O Rei está nu.

P.S. Tomei, para esta postagem, o título de um conhecido romance do escritor inglês, Graham Greene. Adverte-se que o conteúdo, aqui elaborado, não coincide com os fatos narrados no romance.

http://ocds-br.net/blog/

Um comentário:

Caminhando... disse...

Ester, Obrigado por reproduzir "Nosso homem em Havana".
Desejo sucesso na sua cruzada. Conte conosco.