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quarta-feira, 17 de março de 2010

PRISIONEIROS DA DEMOCRACIA - (RÉPLICA)

PARTE I

Este artigo tem como objetivo fazer uma réplica ao artigo “Prisioneiros da Democracia” de autoria do Sr. José Serra e publicado no Jornal O Estado de São Paulo em 15 de março de 2010.
Sei que nenhum jornal do país terá a coragem de publicar minha réplica, mas mesmo assim a farei como mais uma ação na nossa luta para sensibilizar os canalhas esclarecidos sobre suas responsabilidades na transformação do país no paraíso da prática do ilícito e suas gravíssimas conseqüências sobre as relações públicas e privadas, que estão definindo para os cidadãos a imoralidade, a corrupção e a desonestidade como um caráter de comportamento padrão para todos os que querem ampliar suas chances de progresso ou apenas sobreviver nas suas relações sociais e profissionais.

As hipocrisias e leviandades do jogo de palavras contidas no artigo em questão são gritantes e demonstram o crescente medo de todos aqueles que traíram o país durante o Regime Militar e que, posteriormente, transformaram a Abertura Democrática em uma absurda fraude.
Estamos falando do medo ou pavor dessa gente sórdida de que a sociedade reconheça, nos passados e presentes dos canalhas esclarecidos, os verdadeiros sentidos da traição aos nossos sonhos de democracia, atos esses responsáveis pela decadência moral do país semeada por desgovernos civis irresponsáveis, inconseqüentes e corruptos.

O medo a que estamos nos referindo se justifica pela crescente conscientizaçã o da sociedade que, aos poucos, parece esta acordando para o sentido da grande maracutáia petista.

A conscientizaçã o citada diz respeito primeiro, aos méritos do Regime Militar comparados com o atraso social causado pela Fraude da Abertura Democrática e, segundo, da quase certeza que a sociedade perceba que, neste cenário em que estamos vivendo, somente uma união civil e militar poderá resgatar o país do domínio deste covil de bandidos denominado de poder público sediado em Brasília.

O Brasil não está vivendo uma democracia no seu verdadeiro sentido, Sr. José Serra, mas sim uma CORRUPTOCRACIA.

Este covarde sistema degenerativo das relações sociais é atualmente dominado pelo lulismo, um viés criminoso do “social-petismo” que tinha como meta – um discurso que se transformou no maior estelionato eleitoral de nossa história – resgatar o poder público dos “picaretas” e implantar no país um socialismo democrático utópico, pois, por definição, o socialismo puro nunca foi e nunca será o pano de fundo para um regime verdadeiramente democrático, pois está centrado no PODER TOTALITÁRIO do Estado como seu operador principal.

As raízes das verdadeiras democracias ocidentais são: a vitória da educação e da cultura sobre a ignorância, a vitória do empreendedorismo sobre o submundo das relações sociais viciadas pelas facilidades corruptas e assistencialistas, e a existência de um Sistema de Poder Legal que faça da Constituição e de seus Códigos Legais conseqüentes, seus instrumentos invioláveis contra a impunidade dos que transgridem as leis nas mais diversas formas praticadas em qualquer sociedade. Esses são os componentes do pano de fundo para o surgimento das forças sociais que transformam regimes decadentes em candidatos a verdadeiras democracias.

O nome que damos a esse ambiente social é o CAPITALISMO COM JUSTIÇA SOCIAL dependente do correto cumprimento das leis que nunca podem criar divisões de classes para beneficiar a quem quer que seja, mas que garantam ao Estado ter as condições necessárias para promover o acesso à educação e à cultura para todos, passando a ser uma escolha INDIVIDUAL a prática do ilícito que sempre deverá ser duramente punida pelo cumprimento das leis para minimizar os desvios de conduta nas relações sociais.

A impunidade dos que transgridem as leis, seja por que motivo for, é uma traição aos mais elementares princípios da democracia: está cada vez mais sendo confundido o direito de defesa com o direito de fraude de fatos e provas por advogados, além da cumplicidade do Estado com o ilícito conforme os interesses do jogo do poder.

Não se deve confundir a proposta de um CAPITALISMO COM JUSTIÇA SOCIAL com o Capitalismo Neoliberal que se transformou em um sistema de absurda exploração dos países em fase de desenvolvimento através do jogo sujo das relações comerciais praticadas pela iniciativa privada das grandes potências com o conluio de seus governos – “na casa dos outros é brincadeira. Havendo essa confusão, quem a fizer estará exercitando a primazia da imbecilidade.
Os anos do neoliberalismo no nosso país não passaram de um grotesco engodo para favorecer o enriquecimento das multinacionais e do Sistema Financeiro Internacional, o que acabou criando o ambiente necessário para a descrença nas forças de mercado como reguladora das economias, dando vazão ao movimento do comunismo internacional para lançar novamente seus ovos das serpentes sobre alguns países, entre eles o Brasil.

O socialismo é utópico, pois ignora, por conveniência da canalha comunista, a corruptabilidade de um sistema de poder que usa o gigantismo de sua estrutura estatal associado ao corporativismo público-privado mais sórdido. O resultado é um “buraco negro” da corrupção e da prevaricação como instrumentos para o pleno exercício do poder totalitário que, em algum momento, acaba implodindo, mas sem antes deixar no seu caminho um rastro de sangue de milhões de vítimas. A história não desmente essa afirmação.

GERALDO ALMENDRA
16/03/2010

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