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sábado, 26 de junho de 2010

Apoiar Israel é apoiar o Ocidente

Os amigos de Israel se uniram numa nova iniciativa internacional com base nas seguintes convicções:

1. Israel é um país ocidental.

Com um sistema político democrático liberal que é regido por um Estado de Direito, uma economia capitalista de mercado próspera e que produz inovação e avanço tecnológico em benefício de todo o mundo, e uma população tão educada e cultivada como qualquer outra da Europa ou da América do Norte, Israel é um país ocidental normal com o direito de ser tratado como tal na comunidade de nações.

2. O direito de Israel em existir não deve ser questionado.

Enfrentando uma campanha sem precedente de deslegitimização, lembramos a todos os homens jutos e de boa vontade, o verdadeiro contexto histórico n qual o Estado de Israel foi restabelecido seguindo a Resolução 181 das ONU de 1947.

Afirmamos, enfaticamente, que essa decisão de reconhecer o direito do povo judeu à autodeterminação nacional, não foi simplesmente um gesto de compaixão que se seguiu aos horrores suportados pelo povo judeu durante o Holocausto promovido pelo socialismo nazista. Foi, sobretudo, um reconhecimento do direito do povo judeu a estabelecer um estado soberano na terra onde haviam tido uma presença histórica duradoura e pela qual reclamaram durante milhares de anos.

3. Israel, como país soberano, tem o direito à autodefesa.

Israel é, na realidade, um país ocidental normal, mas que enfrenta ameaças e desafios únicos. Israel é o único estado no mundo que é obrigado a lutar uma guerra após outra para assegurar a sua própria existência. Enfrentando alguns dos mais violentos e bem equipados grupos terroristas do mundo, é também o único país cujo direito à autodefesa é consistente e amplamente questionado.

Hoje em dia, Israel se vê obrigado a lutar em duas frentes: uma para defender suas fronteiras e outra para defender a sua legitimidade. Estamos com Israel, e exigimos que se lhe conceda a mesma legitimidade e o mesmo direito a se defender como é concedido a qualquer outro país ocidental.

Os estatutos dos direitos humanos e os organismos internacionais criados para garantir a justiça, que foram concebidos para defender a dignidade das pessoas em todos os lugares, com uma legislação de jurisdição universal, que foi redigida para ser cumprida por todos os países e para ser utilizados contra criminosos e tiranos, estão sendo subvertida. Seus princípios básicos têm sido distorcidos, para dar à guerra contra a democracia israelense uma legitimidade inexistente e absurda. A campanha contra Israel está corroendo o sistema internacional de dentro para fora.

4. Israel está do nosso lado.

É preciso que tenhamos isso em mente, e devemos ser claros ao reconhecer que a luta de Israel é também a luta de todo o Ocidente. A democracia ocidental não prevalecerá a menos que reconheçamos e admitamos que a herança cultural e moral judaico-cristã tenha sido a que, desde o início dos tempos, deu origem a todas essas instituições e aos valores civilizacionais que inicialmente as inspiraram, e que as fortaleceram. O ataque contra Israel é, em si, um ataque aos valores judaico-cristãos.

Israel se encontra na primeira linha, mas nós estamos nas linhas seguintes. Caso o direito de Israel à autodefesa seja questionado no Oriente Médio, nosso direito à autodefesa será subsequentemente questionado quando tivermos que combater nossos eventuais inimigos, terroristas similares ao Talibã no Afeganistão, ou as FARC, na Colômbia, e eles chegarão às portas de sua casa. Caso os princípios dos direitos humanos e da jurisdição universal venham a ser utilizados como armas contra a democracia israelense, o que nos assegurará de que não serão num futuro próximo usados contra as democracias da Europa e da América? O futuro de Israel faz parte do nosso destino e não podemos simplesmente enviar a cabeça na areia, pois nem sequer os avestruzes fazem isto.

5. Cremos na paz, mas a paz no Oriente Médio não depende apenas de israelenses e palestinos.

Aspirar a uma paz duradoura no Oriente Médio é um sentimento e uma causa nobre, e é o que devemos compartilhar e tentar obter. Mas os interesses dos antissemitas vêem o conflito com os olhos da utilidade, e estimulam o ódio palestino para torná-los ‘buchas de canhão’ contra as forças israelenses, numa atitude covarde de quem não se envolve diretamente, mas não têm escrúpulos de usar os pobres árabes da Palestina para seus propósitos. Assim, não se pode conseguir muito em termos de paz, como afinal desejam essas odiosas forças anti-judáicas.

As próprias partes envolvidas deveriam saber como chegar a uma solução satisfatória, mas os palestinos estão sendo manipulados em Gaza para que isso não ocorra. As tentativas de impor soluções engendradas de fora do conflito fracassam e provavelmente fracassarão. A chave para se acabar com este conflito está na condição sine qua non de os palestinos reconhecerem inequivocamente Israel como a pátria nacional e legítima do povo judeu. Uma vez que tal passo seja dado, as negociações de boa fé poderão ter uma oportunidade de obter êxito.

Todos sabem que os palestinos não têm ainda condições mínimas para estabelecer e manter um estado nacional de direito, pois não produzem quase nada, não tem um setor primário, secundário e, muito menos, terciário. Seu PIB é desprezível e o arremedo de estado que se criou – pelo esforço bem intencionado dos EUA e aliados, a “Autoridade Palestina” – não tem recursos tributários e financeiros para custear sequer a si própria e, por conseguinte, está dividida. O Hamas controla a Faixa de Gaza e o Fatah a Cisjordânia e suas diferenças estão se aprofundando cada vez mais, levando para cada vez mais longe a factibilidade de criação de um estado nacional palestino.

6. Compartilhamos as mesmas ameaças e desafios.

Há duas ameaças relacionadas que também põem em perigo a região e o resto do mundo: a propagação do ‘fundamentalismo islâmico’ – do ‘jihadismo’ – e a perspectiva de um Irã nuclear. Estas ameaças são tão existenciais para o Estado de Israel como para o resto de nos: a ‘jihad’ não respeita fronteiras e um Irã nuclear representa uma revolução estratégica de dimensões globais. Israel não pode, e não deve, enfrentar essas ameaças sozinho. Para a jihad global, Israel pode ser o primeiro objetivo. Mas não será o último.

Acreditando que a continuada deslegitimização de Israel tem uma grande responsabilidade no crescimento de um agressivo e perigoso antissemitismo, e com espírito de solidariedade para com o Estado de Israel, além de reconhecer que nos, as nações ocidentais, devemos permanecer unidas para que não caiamos juntas, é que, para isso, lançamos a Iniciativa ‘Amigos de Israel’ para realizar o seguinte:

a) Combater a deslegitimização do Estado de Israel em nossos países, no exterior e dentro das instituições da comunidade internacional.

b) Mostrar publicamente nossa solidariedade para com as instituições democráticas de Israel – a legítima expressão da aspiração milenar do povo judeu de viver em paz e liberdade em sua pátria nacional.

c) Apoiar o direito inalienável de Israel de proteger suas fronteiras, sem ser acusado por terroristas ou regimes tirânicos, de modo que seus cidadãos possam continuar vivendo com as mesmas garantias que desfrutam nossas próprias sociedades.

d) Opor-nos, consistente e firmemente, à perspectiva de um Irã com armas nucleares.

e) Trabalhar para assegurar que Israel seja plenamente aceito como um país ocidental normal, uma parte essencial e indivisível da civilização ocidental a qual pertencemos.

f) Reafirmar o valor da herança religiosa, moral e cultural judaico-cristã como a principal fonte de valores civilizacionais das sociedades ocidentais livres, capitalistas, e democráticas.

Estas convicções inspiram esta ‘Iniciativa Amigos de Israel’. Convidamos a todos os homens e mulheres de boa vontade a se unir a nos.


Membros Fundadores:
José María Aznar – Foi Primeiro Ministro da Espanha de 1996 a 2004. Presidiu a ‘think tank’ FAES, que está associada ao PP, e, atualmente, está no conselho de administração da empresa ‘News Corporation’.

George Weigel - membro Distinguido Veterano, Centro de Ética e Política Pública, de Washington.

Presidente Alejandro Toledo - Político e economista peruano. Foi presidente do Peru de 2001 a 2006.

Marcello Pera - Filósofo e político italiano. Foi presidente do Senado italiano de 2001 a 2006.

David Trimble – Um político da Irlanda do Norte que liderou o Partido Unionista do Ulster (UUP) e foi primeiro ministro da Irlanda do Norte. Compartilhou o Prêmio Nobel da Paz de 1998 com John Hume do Partido Social Democrata e Trabalhista.

Andrew Roberts - Historiador e escritor britânico.

Embajador John R. Bolton - Representante Permanente dos EUA na ONU de agosto de 2005 a dezembro de 2006, atualmente é Decano do instituto Empresarial Americano (AEI).

Carlos Bustelo – Foi Ministro da Indústria de 1977 a 1980, quando o presidente da Espanha era Adolfo Suárez.

Roberto F. Agostinelli - Diretor Gerente do Grupo Rhone.

Francisco Vianna - Jacareí - Brasil

Sueli Bessa Guerra da Silva - Rio de Janeiro-Brasil

Ester Jaqueline Azoubel - Recife - Brasil

Déborah Azoubel - Recife = Brasil

Malká Israel Azoubel - Recife - Brasil

Um comentário:

Anônimo disse...

E FOI O OCIDENTE O RESPONSÁVEL PELO
HOLOCAUSTO. SEM MAIS COMENTÁRIOS.