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terça-feira, 1 de junho de 2010

E LÁ VÃO, DE NOVO, OS JUDEUS SENDO CONDENADOS POR SE DEFENDEREM!
31 de maio de 2010
Por FRANCISCO VIANNA (com base na mídia internacional)

Como a maioria, vi no Jornal Nacional, da Globo, esta noite, as notícias perturbadoras de que comandos israelenses tinham atacado uma pequena frota de embarcações “pacíficas” que tentava levar alimentos e “ajuda humanitária” para os que vivem na Faixa de Gaza.

Em seu “vergonhoso” assalto, os israelenses mataram pelo menos dez “ativistas da paz”. Quem sabe, mais... ‘Oh, não’, pensei com medo, ‘talvez alguns daqueles jovens soldados israelenses finalmente cederam à pressão’. ‘Desta vez, eles foram longe demais’ – pensei cá com meus botões. ‘Eles derramaram o sangue dos que escolheram o caminho da paz’…

Assim como eu, quem quer que tenha assistido o noticiário pensou da mesma maneira pela forma com que as notícias foram divulgadas pela emissora. Aí, então, os fatos, como realmente aconteceram, começaram a emergir por trás de toda a chocante narrativa da mídia na salvadora Internet. A Internet hoje é o último reduto onde se pode ler e ver as versões de ambos os lados de um conflito e, com um pouco de isenção, reconhecer a verdade muitas vezes escondida por motivos raciais, religiosos, ideológicos e, sabe-se lá, quais outros mais.

À medida que tais fatos começavam a ser esclarecidos e exibidos na rede mundial, tornava-se progressivamente evidente que os israelenses agiram em defesa própria, depois de repetidas tentativas de evitar a violência; tentativas essas que foram ignoradas pelos ocupantes de uma das embarcações. E isto ficou tão claro que, uma vez mais, o lado israelense da estória não foi nem tanto óbvio nem tão simples. É preciso uma mente aberta e isenta para reconhecer tais fatos e entender o que proporcionou a tragédia marítima de hoje. Na falta de ambas (mente aberta isenta e compreensão dos fatos), a maioria dos observadores dos acontecimentos emitiram, de pronto, seu veredito de culpado para Israel logo imediatamente após o anúncio do número de vítimas fatais.

Antes de tudo, é preciso esclarecer que a tal “flotilha humanitária” era, na melhor das hipóteses, uma artimanha cínica. Não há escassez de alimentos em Gaza. Israel mantém um corredor aberto pelo qual alimentos e outros artigos de consumo básico entram livremente no território, uma vez que seus habitantes não produzem nada, a não ser foguetes caseiros a partir de componentes que obtêm por contrabando, principalmente pela fronteira egípcia, vindos de seus ‘amigos’ sírios, egípcios, e iranianos.

Tal rota é usada diariamente por organizações humanitárias legítimas, inclusive a ONU e a Curz Vermelha Internacional. Nos últimos 18 meses, bem mais de um milhão de toneladas de artigos considerados de ajuda humanitária entraram em Gaza provenientes de Israel. Tal quantidade equivale a quase uma tonelada de ajuda para cada homem, mulher e criança residente em Gaza.
Além disso, os israelenses ofereceram à flotilha, um modo pacífico de resolver o impasse. Propuseram que os barcos atracassem no porto de Ashdod, ao sul de Israel, desembarcassem sua carga, para ser examinada pelos militares judeus, e, a seguir, às expensas destes, serem transferidas para Gaza, uma medida de segurança que se impunha pela história de abastecimento de material bélico e componentes de mísseis de fabricação doméstica que são eventualmente enviados para lá sob o disfarce de ‘ajuda humanitária’.

Os israelenses queriam simplesmente checar as cargas, primeiro, dentro dos barcos, para se assegurarem de que não se tratavam de armas ou de explosivos escondidos entre alimentos e outros itens legítimos. Tal oferta foi plenamente rejeitada pelos ocupantes dos navios.

Somente então, nessa hora — quando os militares israelenses constataram a intenção declarada desses navios de quebrar o bloqueio de segurança de Israel para a Faixa de Gaza –, foi que a Marinha esraelense decidiu abordar militarmente a flotilha e trazê-la para o porto de Ashdod à força. Adotar uma atitude diferente seria o mesmo que permitir que os inimigos de Israel ditassem a política de segurança israelense para a região.

A Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, uma organização terrorista e anti-sionista comprometida com a ‘jihad’ islâmica para promover a destruição de Israel. Como tem havido o constante contrabando de armas, explosivos e componentes para foguetes de fabricação caseira para Gaza – e sua repetida utilização pelo Hamas contra as cidades judias próximas, atacando indiscriminada e aleatoriamente alvos civis — fica claro que Israel tem todo o direito e razão de inspecionar qualquer carregamento que se destine a Gaza, por terra, mar e ar.

Sempre que soldados israelenses abordam tais navios, são recebidos com protestos pacíficos e ninguém se machuca. Foi o que se verificou com cinco dos seis navios da flotilha, quando as forças navais israelenses vieram a bordo de lanchas e helicópteros sem qualquer incidente. Era uma operação rotineira que ambos os lados estavam acostumados a presenciar. Apenas um navio – de nome Marmara — teve seus ocupantes reagindo e atacando os soldados com facas e barras de aço, provocando uma resposta letal dos soldados.

Por que agiram dessa forma, tanto os ocupantes do barco como os militares judeus?

Como mostram alguns vídeos feitos pela Marinha de Israel, é evidente que a abordagem costumeira dos militares – que desciam uma a um por cordas de seus helicópteros para o convés do navio – foi recebida com uma feroz explosão de violência inesperada. Os ocupantes do barco atacaram-nos com facas e barras de metal, jogando-os feridos para fora do convés ao mar, pelos lados do navio, apossando-se de suas armas militares e usando-as contra eles.

Na verdade, uma turba linchadora aguardava a chegada dos soldados, pura e simplesmente. Foi um ato premeditado e não uma explosão emocional momentânea. Somente depois de a turba ter começado a usar força letal, foi que os soldados israelenses abriram fogo para salvar suas vidas.
Quem quer que duvide da intensidade e severidade do ataque dos chamados ‘ativistas da paz’ deveria assistir ao vídeo feito pela Marinha israelense, pelo link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=gYjkLUcbJWo&feature=player_embedded

Muito sério e grave!

Certamente, saberemos mais detalhes do que aconteceu nesse barco, nos próximos dias. E poderemos ver que, possivelmente, os israelenses cometeram alguns erros de planejamento e de execução desta operação militar. Mas, pelos os fatos iniciais que emergiram, já ficou claro que esses soldados agiram em defesa própria, e jamais teriam recorrido às suas armas para usar de violência se, de fato, não se vissem realmente na situação de emergência de temerem por suas vidas.

Não é de agora que, como em conflitos anteriores, os esforços de defesa própria de Israel vêm sendo distorcidos pelas próprias pessoas que os provocam e agora celebram e tentam tirar proveito midiático da violência planejada e premeditada.

Assim, lá vão os judeus de novo. Preparem-se para uma onda de ataques e críticas ácidas contra Israel. Estejam, os judeus ou os simplesmente não comprometidos com o anti-sionismo, prontos para receber um rosário de mentiras e exageros, como sempre, para controlar a mídia que colabora com a difusão do ressentimento contra os judeus. E, seja o leitor um judeu ou não, recomendo que aguarde até se inteirar de toda a verdade para depois repassá-la a todos os seus contatos. Porque, mais uma vez, a verdade será uma aliada de Israel. E, mais uma vez, vai depender do tirocínio das pessoas justas e de mente aberta a difusão desta verdade, enquanto aos demais, ela não irá interessar.

Saudações,

Francisco Vianna

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