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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

LEMBRAI-VOS DA GUERRA!
Ternuma Regional Brasília

Por Cícero Novo Fornari
Coronel do Exército,
com muita Honra.


“ Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos ante-passados de conquistá-la e mantê-la”.
(Gen Ex Rodrigo Octávio Jordão Ramos)

“Tudo no que se refere à Amazônia é superlativo. A maior bacia sedimentar do mundo; o maior rio – o Amazonas; o maior estoque de água doce; a maior floresta contínua; gigantesco estoque genético. É uma região singular, caracterizada pelo imenso vazio demográfico, pela distância e dispersão dos núcleos urbanos, pelo clima quente e muito úmido e pela densa rede de rios.”
(Do livro “O Exército Brasileiro e a Amazônia”- Editado pelo CComSEx)

Todos nós que passamos pela Academia Militar, temos a obrigação de manter na memória a frase LEMBRAI-VOS DA GUERRA!, exposta na fachada do Parque de Infantaria. Mas, será que já refletimos bem sobre ela? Quantos de nós já vimos uma guerra com nossos próprios olhos a não ser no cinema?

Bendita paz.
Pois a guerra está aí na nossa frente e fingimos ou não acreditamos que ela exista e que está rondando o nosso BRASIL.

Pelo Art 142 da Constituição Federal as Forças Armadas destinam-se à defesa da Pátria.Mas será que estamos capacitados a enfrentar e vencer os perigos que ameaçam nosso território e a nossa soberania?

Temos que cumprir a prescrição constitucional.

O Exército está se especializando na formação de Forças de Paz.

E as FORÇAS DE GUERRA?

Será que prevenir a eclosão de uma guerra não seria mais barato em termos de dinheiro e de vidas humanas, do que enfrentarmos uma guerra cruenta, que virá certamente se não soubermos evitar e rechaçar a ocupação pacífica e solerte que está submetendo a nossa Amazônia a países estrangeiros e ONGs alienígenas?

A situação é GRAVE, é MUITO GRAVE, é GRAVÍSSIMA.

Vamos exemplificar com o Estado de RORAIMA que já tem grande parte das suas terras submetidas a uma legislação especial, com o advento da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol.

No século XIX, os ingleses foram entrando na região do Pirara, terras ao Norte do atual Estado de Roraima, alegando a indefinição da fronteira e a proteção aos missionários ingleses que estavam catequizando os índios.

O caso internacional foi submetido à arbitragem do Rei da Itália, que em uma decisão Salomônica dividiu a área em duas partes: a “metade maior” para o Império Britânico e a “metade menor” para a República dos Estados Unidos do Brasil.

Isso ocorreu em 1904. Com esse laudo arbitral a Inglaterra obteve uma grande vantagem, não apenas em termos territoriais, mas principalmente sob o aspecto geopolítico, pois passou a ser coparticipante da bacia Amazônica.
A Inglaterra já havia ocupado militarmente a ilha da Trindade, que historicamente é Brasileira.

A justificativa dada pelos ingleses foi que a ilha estava abandonada. “O que é achado não é roubado”. Em 1896 a ilha foi desocupada em virtude da mediação de Portugal.

Até os dias de hoje a Marinha do Brasil mantém uma guarnição militar e uma estação meteorológica na ilha, de grande utilidade para a navegação no Atlântico Sul e garantia da soberania nacional.

Como podemos observar, a história se repete. Agora o índio entra como argumento complicador. O índio às vezes não é nem autóctone. Ele é atraído ou colocado na área para criar o fator emocional e a simpatia internacional para a causa.
No fundo está presente o interesse econômico.

Com a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas (ONU/2007) aprovada com o voto do Brasil e faltando apenas a homologação pelo Congresso Nacional,estamos na iminência do surgimento de “Estados Indígenas Independentes” naquela área, com o apoio da ONU e a proteção de governos estrangeiros, igrejas e ONGs diversas subsidiadas por aqueles mesmos governos.

O interesse econômico é muito grande e o riquíssimo subsolo de Roraima, uma das mais exuberantes províncias minerais do mundo, desperta a cobiça.

Os Estados Unidos e a Inglaterra estão na corrida por uma fatia do bolo.
Com o recente exemplo de KOSOVO que se declarou independente, na culta e politizada Europa, não é de se admirar que fato semelhante aconteça nas selvas tupiniquins.
Bandeiras de outros países já estão tremulando livremente nas terras indígenas.
A língua inglesa já é falada em detrimento do idioma português e os cultos religiosos são feitos naquela língua.

Então clamamos aos céus:
FAÇAMOS ALGUMA COISA PARA REVERTER A SITUAÇÃO ENQUANTO É TEMPO !

É preciso muita vontade política e patriotismo, sem as tentações da corrupção. É sintomático como grandes potências mundiais se interessam tanto pelos índios.

Enviam “piedosos” missionários que também são geólogos, biólogos e geógrafos, que arriscam suas vidas nas selvas tropicais para preservar a vida dos índios, desenvolvendo estudos e pesquisas na criação das “minhocas”, que são muito usadas como isca de pesca, principal fonte de alimentos para os nativos.

Levam tão a sério suas “missões humanitárias”, que transportam regularmente para o exterior , em avionetas, as famosas latinhas com capacidade de um quilo de terra e minério, destinadas a exames detalhados para tentar separar”impurezas”, tais como ouro, diamantes, NIÓBIO e outras escórias que sabidamente são impróprias para a saúde dos silvícolas.

O mapeamento geológico da área já está bastante completo, com os jazimentos das maiores concentrações de minerais nobres e estratégicos existentes em profusão em Roraima e talvez no mundo.

Tudo para o bem-estar dos nossos pobres índios que já estão até com hábitos civilizados., como o uso de geladeiras, aparelhos de som, óculos Ray-Ban, chapéu panamá, scotch, charuto e caminhonetes de luxo.

Os coitados dos índios já estão falando o idioma inglês, como aquele índio que ao ser entrevistado pela televisão, por ocasião do julgamento pelo STF do caso Raposa/ Serra do Sol, em pleno coração de Brasília, na Praça dos Três Poderes, respondeu às perguntas do repórter com perfeito inglês da metrópole.

O QUE FAZER?

Quando a doença é muito grave o remédio tem que ser forte e amargo e a cirurgia bastante invasiva.

Temos que ocupar aquele vazio ecumênico da seguinte maneira:
(Uma sugestão)

1ª- Criação, desde já, do TERRITÓRIO FEDERAL RAPOSA/SERRA DO SOL,por iniciativa do Executivo ou do Legislativo,.o qual deverá ficar sob a administração do Ministério da Defesa.
O governador do Território tem que ser também o Comandante das Armas, a exemplo do acontecido com CAXIAS nas suas missões pacificadoras.

2º- Implantação imediata, antes mesmo da criação do Território, de um BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA na área indígena. Não repetir experiências anteriores da colocação de vários Pelotões sem o enquadramento das Companhias e sem o enquadramento do Batalhão.

3º- O Ministério da Defesa prevê a colocação de vários Pelotões ao longo da Faixa de Fronteira da Amazônia até 2018 (???). Até lá não vai ser possível implantar nada, porque já teremos perdido grande parte da nossa atual Faixa de Fronteira.

4º- O plano do MD de colocar os efetivos dos Pelotões Especiais de Fronteira sem as famílias é uma heresia sociológica.. Nos não vamos enviar tropa de ocupação em país estrangeiro. Vamos mandar gente para garantir a posse da nossa terra.
Nenhum núcleo populacional tem sucesso sem as famílias. A experiência tem provado isso.

5º- O pessoal militar tem que, em princípio, ser voluntário e com estímulo monetário.

Dinheiro existe. Basta ser bem aplicado.È uma situação de emergência; de segurança nacional; de defesa e preservação do nosso território; uma exigência que não tem preço.

É interessante que sejam selecionadas famílias que tenham membros com formação nas áreas de saúde ou educação, pessoas essas que seriam contratadas para serviço temporário, nas suas especialidades.

Não podemos encarar uma missão quando admitimos a priori que a logística é o fator preponderante na decisão. O farol, nossa estrela guia, é a MISSÃO.
A logística tem que apoiar o cumprimento da missão.

Se não for assim o sucesso é duvidoso e temerário.

Se desejamos vencer, temos que investir dinheiro.

Quem não pode sustentar Forças Armadas, que tenha então uma boa Guarda Civil.
O chão da nossa PÁTRIA não tem preço e nem está à venda.

O tempo urge. AS FORÇAS ARMADAS e o GOVERNO devem cumprir o seu dever, custe o que custar.

É o BRASIL que está ameaçado.

A mesma operação deverá ser repetida nas outras áreas indígenas ameaçadas de DESNACIONALIZAÇÃO.

Foi muito difícil aos nossos antepassados conquistar e manter essa imensa Amazônia. A nós agora, cabe conservá-la incólume.

Desejo receber a opinião dos meus amigos. Seja ela qual for, será recebida com muito respeito.


“ MINHA HONRA ME PERTENCE ! MEU SANGUE PERTENCE À PÁTRIA ! MINHA ALMA PERTENCE A DEUS !”

(Revista da AMAN-Turma Santos Dumont- a minha Turma)

S E L V A ! A D S U M U S ! BRASIL ACIMA DE TUDO !

Enviado por:Rigério Cunha

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