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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A ESCOLHA PELO BANDITISMO

As últimas pesquisas parecem definir uma escolha pela maioria da sociedade: a opção para o poder público ser controlado pelo banditismo da política que será subordinado a um regime, por sua vez, controlado pelo sindicalismo fascista.

Ontem o presidente da República ao descrever a agressão ao candidato José Serra se mostrou de corpo e alma em toda a sua essência: um bandido da política, um homem leviano, hipócrita, falso, e que desceu do mais alto posto público do país para mergulhar na lama do pântano de uma conspiração, um golpe da política mais sórdida, e se mostrar o mais dedicado cabo eleitoral da sua futura marionete fabricada para permitir a consolidação do seu projeto de poder perpétuo que está transformando o país em uma República Sindicalista Fascista, o paraíso do ilícito comunista.

Neste gravíssimo momento, em que a sociedade parece fazer a opção pela entrega do país ao comando de uma gang que foi denunciada pelo Procurador Geral da República - que se acovardou ao não denunciar seu verdadeiro chefe - temos que refletir sobre os responsáveis por essa desgraça política que se avizinha no futuro dos nossos filhos e de suas famílias.

Não podemos cair na tocaia daquela definição idiota que todo o povo tem o governo que merece.

A responsabilidade pelo que vai acontecer nos próximos trinta anos ao país – sua inserção nas trevas de uma corruptocracia sindicalista fascista – não poderá ser associada à miséria educacional dos menos favorecidos subornados por um assistencialismo criminoso e comprador de votos.

Essa responsabilidade é essencialmente da miséria cultural que transformou milhares de esclarecidos em canalhas cúmplices do processo de destruição do Brasil, lacaios vendidos a um processo de suborno moral e financeiro que não respeitou limites de cultura mais sofisticada de qualquer nível.

A biografia da degeneração moral do poder público nos dois mandatos iniciais do Retirante Pinóquio é o resultado direto do suborno voluntário - ou aceito por covardia - de uma “elite” cultural, artística, jornalística, acadêmica, militar, empresarial ou religiosa que aceitaram ser liderados por um covil de bandidos, a maioria interessados na xepa da degeneração moral das relações públicas e privadas.

Podemos dizer que fomos enganados na primeira eleição do presidente petista que praticou um estelionato eleitoral provado menos de um ano depois de sua eleição que iniciou um período da política marcado por mais de cem escândalos criminosamente não esclarecidos com a cumplicidade daqueles que juraram diante da Bíblia defender a Justiça.

No que diz respeito ao segundo mandato direto, resultado de mais um estelionato eleitoral, e o próximo, terceirizado nas mãos de uma desqualificada para o cargo – uma candidata laranja – para viabilizar a transformação do país em uma República Sindicalista Fascista sob o comando da gang dos quarenta e um sob o controle inicial de Lula e Dirceu, a responsabilidade direta é:

- dos comandantes militares lacaios do presidente;

- da sistemática humilhação e perseguição das forças armadas pelos desgovernos civis;

- da Igreja que permitiu que os ateus comunistas consolidassem seu poder no país;

- da transformação dos podres poderes da República em um covil de bandidos, um balcão de negociações espúrias para a preparação da transformação do país em uma Cuba Continental;

- da relativização meliante da justiça com a cumplicidade dos Tribunais Superiores que estão se aliando aos traidores do país como pelegos do fascismo petista;

- e, da essência dessas mutações sócias degenerativas da moralidade e da ética: a Fraude da Abertura Democrática promovida pelas oligarquias políticas prostituídas que atualmente bebem do veneno da desgraça petista que ajudaram a produzir tendo que arriarem suas calças - ao mais sórdido e desprezível político de nossa história;

O presidente Luis Inácio, nascido no pântano do submundo comuno sindical, está se apresentando no final do seu mandato para iniciar o comando do país de forma terceirizada como o responsável direto pela criminosa sordidez da política que se alastra em todos os setores da vida nacional.

O que esse psicopata degenerado da política mais imunda não entende – pois sua miséria educacional e cultural não permite – é que um dia ele vai ser a vítima de sua própria obra criminosa e acabará sendo julgado por Deus ou pelos homens descendentes das vítimas de um genocídio praticado pelos novos donos da República Sindicalista Fascista que está próximo de iniciar o controle definitivo da sociedade por meio de um poder público que já se apresenta como um covil de bandidos.

“É que, hoje, quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo: nem ético, nem republicano, nem compromisso público, nada! É um ajuntamento de assaltantes em minha opinião. Eu acho que o Michel Temer hoje é o chefe dessa turma.”


“Agora, perguntado, evidentemente, a gente tem de dizer a verdade. Todo mundo sabe que eu sou adversário do Serra desde sempre. Agora, o Serra é mais preparado do que a Dilma. Por quê? Porque já foi governador, porque já foi prefeito, porque já foi ministro duas vezes, já foi deputado, já disputou eleições, já ganhou, já perdeu, e ela nunca disputou nenhuma eleição.”




Essas frases foram ditas por um importante aliado do petismo que demonstra o jeito de ser daqueles que dizem que bandidos são os outros e omitem suas cumplicidades com os que estão ajudando a destruir país.

Que a parcela da sociedade que pode ainda fazer sua própria história, nesses dias que faltam para a definição do segundo turno, reflita seriamente sobre o que deseja para o futuro de seus filhos e de suas famílias: uma retomada para a democracia e para a liberdade de expressão, ou o afundamento genocida no pântano de uma República Sindicalista Fascista comandada pela gang dos quarenta e um.

Se a decisão for deixar o país cair nas mãos de um covil de bandidos pelos próximos trinta anos, que todos os traidores entendam que seus filhos e suas famílias, de uma forma ou de outra, serão punidos e serão devidamente esclarecidos sobre as responsabilidades dos seus pais nas suas próprias desgraças sociais, isto é, aqueles que conseguirem sobreviver.

Escolham Dilma se quiserem viver nos próximos trinta anos em uma corruptocracia sindicalista fascista.

Escolham Serra se quiserem retomar a luta pela democracia, pela liberdade e pela verdadeira justiça social, que não é feita com subornos assistencialistas e a transformação do poder público em um covil de bandidos controlado por um partido único, mas com oportunidade de estudo para aquisição da cultura que valoriza a democracia e a liberdade em todos os seus matizes , assim como de trabalho formal com remuneração digna, que é o principal responsável pelas oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

Olhem-se no espelho e olhem para seus filhos e suas famílias: façam suas escolhas!



Geraldo Almendra

22/outubro/2010

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