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sábado, 11 de dezembro de 2010

OS CAFAJESTES

“O morro do alemão da corrupção no planalto central precisa ser ocupado.”

Para não haver dúvidas do significado da palavra cafajeste segue uma de suas definições formais copiada de um dicionário: “indivíduo sem nobreza de sentimentos, com má-formação de caráter, em quem não se pode confiar; canalha, velhaco”.

Este é o sentido exato que queremos dar a essa palavra, o tema deste artigo.
O ministro da Defesa, em um discurso na Academia Militar das Agulhas Negras, depois de agredir normas de conduta ética ao criticar a escolha do seu patrono, o General Emílio Garrastazu Médici, disse que o Exército deve esquecer o passado.

Esse senhor, que já se fantasiou de militar com um uniforme de general, infringindo impunimente as normas militares, se mostrou mais uma vez como um defensor de um poder público infiltrado por um covil de bandidos.

A insanidade da luta pelo poder perpétuo de uma burguesia corrupta que se apossou do Estado com sucessivos estelionatos eleitorais está sem controle e provoca comportamentos de profundo desrespeito às nossas Forças Armadas.

A leviandade e a hipocrisia, daquele que pede para que esqueçamos o passado, mas, ao mesmo tempo, participa de um movimento que tem tido a firme intenção de uma sórdida vingança contra os militares, e que vem sendo colocado em prática de todas as formas possíveis, já não surpreende ninguém.

O petismo é isso mesmo. Um movimento imoral, aético, corrupto, desonesto com visíveis traços de uma essência terrorista fundamentada no decálogo de Lênin e outras influências criminosas das mentes comunistas responsáveis pela morte de milhões de cidadãos durante décadas de insurreição contra a destruição da democracia e das liberdades individuais.

Somente uma pessoa sem educação, com ausência de um mínimo de inteligência ético-pacificadora poderia cometer um ato de tamanha burrice: desrespeitar frontalmente o patrono de uma turma de cadetes em plena solenidade.

O que ficou demonstrado é que a meta principal do covil de bandidos continua sendo, rigorosamente, desqualificar as Forças Armadas de suas atribuições de defensora da democracia e das liberdades individuais, para transformá-las em um instrumento de agressão a todos os movimentos civis que tenham como objetivo a preservação desses mesmos atributos sociais.

Os arautos da vingança comuno-sindicalista contra as Forças Armadas estão se afogando no mel da corrupção e da traição ao país e poderão fazer a sociedade pagar um preço muito alto por tudo isso e já perderão a noção do bom-senso.

Estão confundindo tudo. Precisam entender que a preparação dos soldados durante suas formações militares não diz respeito à cega obediência aos corruptos e traidores da nossa pátria, pelo contrário, todos são preparados para lutar contra os que se arvoram em manipular os sem consciência crítica ou subornar os canalhas esclarecidos como o objetivo de implantar o Estado Comunista de Direito, assim como defenderem o país das agressões externas.

É bom que o ministro da Defesa entenda que a obediência e a hierarquia são quebradas quando o discurso dos chefes é incompatível com os princípios que regem a formação dos militares.

A obediência a um traidor corrupto ou vendido, ou covarde, é temporária e a sua fissura mais grave vem sem aviso, sendo a maioria das vezes também sem chance de reconciliação. O resultado final dessa tragédia, que está descaradamente sendo provocada pelo petismo, está registrado nos livros que relatam o banho de sangue provocado por esse tipo sórdido de gente criminosa e apátrida.

O ministro da Defesa, ao interpretar que a postura passiva de alguns comandantes militares diante da transformação do país no paraíso do ilícito, comandado por um covil de bandidos, reflete a vontade ou a aspiração da tropa, está cometendo um erro digno de alguém com pensamento amebiano.

A sociedade, dos que ainda não se venderão ao suborno do poder público, não acredita que as tropas das Forças Armadas irão aceitar serem transformadas em um Exercito do Povo para assassinar os defensores da democracia e das liberdades individuais. Essa atitude transformaria nossos soldados em “nascidos do ventre de porcas comunistas imundas”, imagem essa que sempre será negada por um militar digno e que honra a sua farda.

Quando a sociedade acordar dos efeitos das mentiras utilizadas nos estelionatos eleitorais do petismo, ou antes, diante das humilhações sucessivas impostas às Forças Armadas pelos representantes do covil de bandidos, uma nova lição será dada aos bandidos que estão transformando nosso país em um símbolo da imoralidade pública. Apenas um detalhe, o erro do passado não será cometido.

Não adianta o covil de bandidos utilizar forças militares de países vizinhos ou distantes, governados por terroristas ou ditadores, como suportes a um confronto interno. Isso não vai funcionar e somente aumentará o desejo de desforra de uma sociedade criminosamente enganada durante os oito últimos anos.

Mais uma sacanagem está prestes a ser formalizada pelo covil de bandidos: “deputados aumentarão seus salários em 62 % e a futura presidente ganhará 130 % a mais do que o atual”. Vamos aguardar o aumento das bolsas qualquer coisa para ver o quanto vai custar ao poder público manter no cabresto os escravos da compra de votos.

Professores, aposentados, policiais civis, federais e militares continuarão sendo tratados como mão-de-obra desqualificada e tendo, na maioria das vezes, que morar em guetos residenciais e terem dois ou mais empregos para tentar não submeter suas famílias à escassez do essencial para uma vida digna. Não estamos falando daqueles que assumiram a condição de lacaios qualificados e que moram e servem diretamente ao covil de bandidos.

Talvez o ministro da Defesa não entenda diante de sua psicose agressiva contra as Forças Armadas que um novo movimento revolucionário não precisa de uma tropa para começar. Basta que alguns se unam e assumam como ideal de suas vidas morrerem pela defesa da pátria, da democracia e de nossas liberdades individuais e comecem a punir de maneira seletiva e com o rigor necessário os inimigos do país. O mais será consequência. Afinal de contas todos têm que morrer um dia.

A diferença é que uns morrem depois de passarem suas vidas enganando os outros, corrompendo, e se utilizando das fragilidades de uma Justiça que não merece ter esse nome, para manter a soberba dos porcos comunistas; outros morrem na defesa da pátria, da honra, da dignidade, da ética, e por não concordarem em permitir que seus filhos e suas famílias venham a se tornar escravos de um covil de bandidos.

A biografia de todos vai definir quem morreu como um canalha, um cafajeste da política prostituída, ou quem morreu como um defensor do ideal de justiça, democracia e liberdade.

Geraldo Almendra

11/12/2010

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