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sábado, 8 de outubro de 2011

PINGO É LETRA

PINGO É LETRA

Para aqueles, impregnados da brasilidade preconizada e alardeada pelo petismo, que escutaram a palavras de chamamento da lídima representante da ingovernabilidade nacional, por manifesta tendência de nossa subserviência histórica, só nos resta liderar um movimento em prol do imposto para a saúde.

Ao declarar que a situação da saúde nacional é catastrófica e lembrar ao bando de irresponsáveis que somos nós, brasileirada em geral, que somos corresponsáveis pelo caos e a incompetência reinante, a sábia senhora falou pelas entrelinhas, e para o bom entendedor pingo é letra (ou meia palavra basta).

Foi mais ou menos na base, do “não pergunte o que a nação pode fazer por você, mas o que você pode...”, no caso, o que nós podemos fazer pela saúde.

E não venha os desiludidos perguntar por que não fazem isto ou aquilo, propondo soluções mirabolantes, como o retirar do ensino, das bolsas, dos transportes, ou de qualquer outro ministério; muito menos dos demais poderes que, literalmente, inclusive o executivo, com menos recursos seriam tolhidos nas suas valiosas e imprescindíveis ações.

Não importa, se você já é esmagado com tanto imposto, você já está acostumado a ser explorado, um pouco mais não vai tirar pedaço, e lembre - se do seu orgulho, da sua satisfação em saber que graças à sua pusilanimidade, você estará fazendo o bem para milhões de necessitados, tudo sem mexer nos recursos tão necessários para as outras áreas, inclusive as mordomias, que tornam tão eficientes os nossos poderes.

Alguns falam e mal da corrupção. Tolos, não fossem elas, quantas obras, quantos estádios não teriam sido construídos? Tudo para nosso gáudio, seu ingrato.

Portanto, nós acostumados ao estupro inevitável, neste manifesto de compreensão, declaramos que, diante da inexorável trolha, por convicção e certa aversão ao homofobismo, esta nojenta prática, de reagir e esbravejar injustamente, estamos dispostos a morrer de tanto gozo. Pois como já disse a outra dama, em caso de estrupo, “relaxa e goza”.

De fato, nas últimas décadas, foram tantas sacanagens que nós nem ligamos (mais?), que salvo melhor juízo, no geral somos um bando de prostitutos e prostitutas e aceitamos qualquer xaveco, isto, e o pior, ou o melhor, no conúbio com o desgoverno, somos sempre o passivo. Só levamos.

Levamos e prestigiamos.

Vide a presidente, nada fez, e quando faxinou foi por absoluta falta de qualquer alternativa “acochambrativa”, pois os achincalhes expostos pela mídia investigativa e não subornada, de vários ministérios, foram tão escabrosos que nem a “metamorfose”, que nada via, que de nada sabia, quando do seu interesse, dificilmente, teria evitado a faxina, no entanto, seu descrente, dá uma olhada nos índices de aceitação da dama. São acachapantes.

Em suma, não dá para competir. Paga e não chia seu biltre.

Brasília, DF, 04 de outubro de 2011.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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