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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Breve, só faltará um. Amém!

Breve, só faltará um. Amém!

Aos poucos os cumpanheiros do idolatrado mestre estão caindo.

É a pura verdade. Entronizados por ele, apadrinhados por ele, abençoados por ele, mas quando levantada a pontinha do tapete, eis que emergem grandes e descarados patifes.

Aos poucos, talvez por excesso de confiança, as quadrilhas de malfeitores que sugaram o País nos últimos nove anos vão se desmantelando.

Ledo engano, não as gangues, que com codinomes de partidos políticos, prosseguem incólumes, mas pelo menos rolam as cabeças de seus “capos”. O novo corifeu designado pela alta cúpula do partido e endossado pelo desgoverno, sempre demora um pouco para se enturmar e, assim, a Nação perde menos dinheiro... por algum tempo.

O roubo institucionalizado pela ocupação de membros de um partido aliado em todos os níveis, este permanece, pois a substituição de alguns nomes, não estancará a patifaria; pois com novas experiências, novas artimanhas, os ladravazes ficarão mais cuidadosos.

A malandragem acontece em todos os níveis, por exemplo, vejamos aquele simples funcionário (que é do partido), e que engaveta a liberação de um pagamento, que segura no fundo de sua gaveta um processo que depende de despacho de superiores, até que os prejudicados, em desespero o procuram, pedindo pelo amor dos céus que libere os seus processos para o devido andamento, e o ladino funcionário, mediante módica propina atende. E isto acontece em vários patamares.

É logico que diante de tantas constatações, de que corre solta uma penca de maracutaias, provavelmente, em cada ministério ou autarquia, o mínimo que o povinho pode, é ficar cabreiro. Quer dizer que esta tchurma vem dando golpe há tanto tempo?

Uma cruenta realidade é a que a roubalheira naquele período corria solta, e se não aparecia, é por que havia uma cabeça-mor que, matreiramente (não vi, não sei, não estava), acobertava os deslizes sociais de seus “capos” (aloprados) subordinados. Acresça-se ao desfortúnio dos celerados, que uma parcela da mídia, aquela mais consciente e não cooptada, resolveu fazer o que os órgãos para tanto destinados não fazem, isto é, investigar.

Acumulam-se no período pós-cretinice institucionalizada, além das constatações citadas, o destempero dos larápios ideológicos, que imunizados contra a possibilidade de serem descobertos e acusados, provavelmente, abriram a guarda, e roubaram tanto e com tal descaramento, que fingir não ver, e negar a roubalheira, não foi mais o suficiente para esconder tanto descalabro.

No andar da carruagem, breve todos os ministros endossados pelo antigo presidente estarão definitivamente expurgados do desgoverno.

Orlando é o sexto a cair em dez meses do desgoverno Dilma, depois de Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo). Com exceção de Jobim, que criticou o governo diversas vezes, todos os titulares deixaram o cargo após acusações de corrupção. Sem esquecer a Erenice.

A dúvida é se um dia, teremos o chefe da quadrilha devidamente reconhecido como meliante número um. O “capo” de todos os “capos”.

Nós sabemos que o homem é vaidoso, e poderá num futuro próximo vangloriar-se de ser o maior patife que já apareceu na face deste imenso Brasil.

Sim, o título não é para qualquer um. Só mesmo um portentoso e imbatível cretino poderá atingir os píncaros desta glória. Ele poderá ser galardoado com Doutor Honoris Causa em Demagogia e Populismo no mais proeminente grau. Uma espécie de Macunaíma falastrão.

Não custa sonhar de que breve a realidade se esborrachará na cara desta Nação, e o fabuloso embromador será acusado de ter institucionalizado a mentira, a desonestidade e a impunidade, e mergulhado este País numa formidável falta de vergonha.

Brasília, DF, 29 de outubro de 2011.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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