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sábado, 17 de dezembro de 2011

ABUSO ILIMITADO DO PODER

ABUSO ILIMITADO DO PODER

A sociedade brasileira está sendo vergonhosamente enganada por uma oposição e uma situação que fazem um jogo de cena para entrar em acordos nos bastidores da canalhice da política. O que todos os patifes temem é uma união entre civis e militares para acabar com o covil de bandidos em que se transformou o poder público.

Em qualquer país civilizado do mundo um Poder Executivo ou equivalente ao nosso Sistema Política já teria sido duramente interpelado pela Justiça e pela sociedade caso procedesse da forma como o Poder Executivo no nosso país tem se posicionado.

Somente uma oposição muito incompetente ou de rabo preso admite uma convivência política no padrão marginal como acontece no Brasil.

Nossos podres Poderes da República não são mais independentes e, na prática, o Poder Executivo faz o que bem entende a partir do momento que tem os Tribunais Superiores como seus lacaios com uma ou outra exceção de um magistrado que assume uma posição de confronto contra a degeneração moral da Justiça que ocorre no país.

A presidente Dilma se acha no direito de interpretar que um comportamento marginal como histórico de formação de alguém que exerce um cargo público, inclusive de Ministro de Estado, não precisa ser ponto de referência para a correta avaliação do caráter de quem está exercendo um cargo público de tamanha relevância.

Para a presidente a vida privada de alguém denunciado por diversas irregularidades na prática do lobismo corrupto não deve ser alvo de investigação pelo Congresso que tem a responsabilidade de defender a integridade de sua representação perante a sociedade.

O Congresso Nacional, comprado pelo mensalão, com exceção de poucos parlamentares, se comporta com uma covardia, omissão e cumplicidade inaceitáveis diante da absurda prática do ilícito, ostensivamente, dentro do poder público, assinando em baixo de sua condição de lacaio do Poder Executivo.

O exercício do poder pela presidente, fazendo jus à sua condição de vencedora de um processo eleitoral estelionatário patrocinado pelo seu padrinho, com bilhões de reais desviados de suas finalidades sociais, na verdade, o maior gangster da política que a história do Brasil já registrou, já deveria ter sido alvo de processos por Crimes de Responsabilidade mesmo no primeiro ano de seu mandato.

Não dá mais para disfarçar a ditadura fascista civil disfarçada que comanda o país no momento em que o Poder Executivo diante da covardia, cumplicidade ou omissão dos outros poderes, simplesmente rasgou a Constituição, os códigos legais e os códigos morais, ignorando solenemente os princípios fundamentais do Sistema Político Republicano:

- o Estado se constitui de modo a atender o interesse geral dos cidadãos e,

- o povo é soberano e o Estado é governado por meio de representantes investidos nas suas funções em poderes distintos e independentes.

O Brasil está sendo governado pelos interesses de um partido político sistematicamente denunciado como praticante de incontáveis crimes de corrupção e prevaricação, um partido que de tantas falcatruas já denunciadas deveria ter tido cassado o seu registro, mesmo porque não se apresenta como partido político e sim como uma máfia com um escabroso projeto fascista de poder. Qualquer filiado a esse partido está portando uma carteirinha de um clube de corruptos da pior espécie.

O Brasil tem o Estado absolutamente aparelhado pelos representantes de uma ideologia fascista totalitária apelidada de petismo.

O Brasil tem uma presidente de direito, mas, de fato, quem governa o país, são os interesses de um covil de bandidos estruturado pela gang dos 41 que tem um chefe, um gangster da política, conhecido por todos.

O silêncio da sociedade, vítima da falência cultural e educacional, assim como a cumplicidade de milhares de canalhas esclarecidos públicos e privados, estão nos conduzindo, não mais a uma ou duas décadas perdidas, mas para um século perdido entre a destruição e a reconstrução.

Geraldo Almendra

14/12/2011

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