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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

DEM pede inquérito civil público para investigar Fernando Bezerra

Fonte: Folha Online
O DEM entrou nesta terça-feira (10) com uma representação no Ministério Público Federal pedindo a abertura de inquérito civil público para investigar indícios de crime de improbidade administrativa do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional). O ministro é suspeito de favorecer seu reduto eleitoral no comando da pasta, omissão na distribuição de verba pública e de nepotismo. O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), pede que, se confirmadas as ilegalidades, o ministro seja punido com a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos, além de multado e condenado a indenizar prejuízos. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, está em recesso.

O pedido do partido pode ser analisado pelo chefe substituto do Minisério Público Federal. No documento, a oposição aponta que houve favorecimento eleitoral.

Conforme revelou a Folha sábado, o filho do ministro, Fernando Coelho (PSB-PE) foi o deputado federal que teve o maior volume de recursos de emendas liberados em 2011 pela pasta do pai, superando 219 colegas. Os R$ 9,1 milhões foram destinados à Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), comandada pelo tio, Clementino Coelho, até hoje. Dinheiro de emenda do deputado de 2010 foi parar em redutos eleitorais do deputado em Petrolina, onde ele é pré-candidato à prefeitura. Há ainda o pedido de investigação de nepotismo, tendo em vista que Clementino ocupou interinamente por quase um ano o comando da Codevasf, ligada ao ministério.

Para o DEM, Bezerra teria ignorado o decreto antinepotismo ao manter o irmão na Companhia. Outro crime seria o privilégio de Pernambuco na destinação de verbas do ministério para prevenção de desastres provocados pelas enchentes. Torres afirma que a postura de Bezerra prejudicou Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro que, assim como Pernambuco, também enfrentaram problemas naturais recentemente.


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