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quinta-feira, 1 de março de 2012

Por Reinaldo Azevedo - 15/02/2012


DESCONSTRUINDO UMA MENTIRA – Haddad tenta fazer de conta que o MEC não conhecia o conteúdo do “kit gay”. É falso! E eu provo! Ou: A heterofobia da turma de Haddad

O virtual candidato do PT à Prefeitura e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, escora-se em duas muletas para tentar explicar os absurdos contidos no kit gay: a) tenta associar os críticos à homofobia, como se só homofóbicos pudessem combater aquelas bobagens; b) afirma que o material não havia ainda sido aprovado pelo MEC, que ele mesmo não sabia de nada.

Bem, meus caros, eu desmenti de forma cabal e insofismável as desculpas de Haddad no dia 19 de maio de 2011. Vale a pena relembrar o texto. Sim, o MEC sabia de tudo. Os filmes foram debatidos em conferências. A única dúvida da turma era até onde uma língua poderia entrar na outra boca num beijo lésbico. Isso à parte, eles consideravam que tudo estava certo. Afinal, as tais conferências eram realizadas apenas por militantes homossexuais.

FAZ OU NÃO FAZ SENTIDO? Mais de 90% dos jovens estudantes são, com certeza, heterossexuais, mas o material voltado para a sua educação sexual passa a ser uma tarefa da militância gay… Tenham paciência!

Releiam aquele texto. Acho que vale a pena. Vejam quais são as entidades que Haddad chamou para cuidar dos filminhos. Prestem atenção à fala do representante do MEC.

*
O ministro Fernando Haddad, da Educação, encontrou-se ontem com deputados católicos e evangélicos para conversar sobre o kit gay — também chamado “anti-homofobia” — que o governo federal pretende distribuir nas escolas. Uma comissão de parlamentares será formada para examinar o material. É a primeira vez que brasileiros não-gays estão sendo chamados a debater o assunto. Até havia pouco, a questão estava entregue apenas a ONGs estrangeiras e à militância gay, como se o público-alvo do programa não fosse o conjunto dos estudantes. Seja para discutir floresta, seja para discutir sexo, o Brasil parece um laboratório de teses de organizações estrangeiras, que se comportam como legítimas representantes do povo, embora não tenham sido eleitas por ninguém. Curiosamente, em seus países de origem, não conseguem aprovar algumas das propostas que tentam ver implementadas aqui - na floresta ou no sexo…

Haddad, um dos pré-candidatos do PT à Prefeitura de São Paulo, parece ter descoberto que precisa de voto caso seja o escolhido do partido para disputar o cargo, conforme gostaria Lula. Só com a simpatia dos meios de comunicação e dos homossexuais militantes, talvez não logre o seu intento. Aos congressistas, assegurou que filmes e cartilhas que circulam por aí ainda não são de responsabilidade do Ministério. Teria vazado das organizações contratadas para produzir o material. Conversa mole, e ele sabe disso muito bem. Pode ainda não ser o produto final, mas tudo foi elaborado sob o comando do governo federal.

Quem coordenou os trabalhos foi a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão ligado ao MEC, mas quem se encarregou da produção propriamente foram a Global Alliance for LGBT Education (Gale), uma fundação holandesa; a Pathfinder do Brasil, associada à Pathfinder Iternational, dos EUA; a Reprolatina, entidade brasileira que trabalha em parceria com a Universidade de Michigan, e duas outras ONGs ligadas à miitância homossexual: a Ecos - Comunicação em Sexualidade e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

Perceberam? A sexualidade das crianças brasileiras seria assunto importante demais para ficar sob o cuidado dos nativos - a menos que sejam gays. Isso lhes parece razoável? Infelizmente, Haddad está contando o oposto da verdade. O material vazou, sim, mas o MEC acompanhou tudo no detalhe. E é fácil provar.

No dia 31 de março [de 2011], publiquei aqui o vídeo que segue abaixo. Reproduz parte da sessão da Comissão de Legislação Participativa da Câmara, ocorrida no dia 23 de novembro de 2010. Apresentou-se ali o tal material didático sobre homossexualidade. O destaque da sessão é a intervenção de André Lázaro, então secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC. Ao discutir um dos filmes que o ministério pretende exibir nas escolas, ele deixa claro que houve uma certa hesitação da equipe: “Até onde entrava a língua” num beijo lésbico. Essa era a única dúvida. As palavras são dele, como vocês podem ver, não minhas. Lázaro não está mais no Ministério da Educação. Agora ele é secretário executivo de Direitos Humanos da Presidência da República. Na sessão, também foi apresentado o filme em que um adolescente chamado José Ricardo diz ser, na verdade, “Bianca”. O vídeo é bem ruim, mas é bastante ilustrativo. ISSO PROVA A VERDADE DAS PALAVRAS DE HADDAD.

Por Reinaldo Azevedo

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